A criatividade nada mais é do que um grito de uma mente farta de ideias

Linhas Silenciosas

Há versos que o vento leva,
Palavras que dançam no ar.
Nem sempre a voz se atreve,
A tudo o que quer falar.

Entre pausas e reticências,
Ecoa um brilho no olhar.
Um mistério sem urgência,
Que o tempo há de revelar.

Se a noite soubesse o que penso,
Se a lua pudesse entender,
Talvez desenhasse em silêncio
O que insisto em não dizer.

Silencio

04/11/2024

Sob a luz branda que sussurra
nas sombras longas da noite,
existe um murmúrio suave,
um segredo que o vento afaga,
desenhado em sílabas de silêncio.

Há nos contornos do dia um eco,
um vão que escapa entre as palavras,
que revela, no que não se diz,
o peso invisível de algo que pulsa
como se o mundo girasse para ouvi-lo.

Como rios que convergem em silêncio,
os olhos encontram uma pausa,
e nela cabe um universo inteiro,
feito do que poderia ser,
mas jamais será contado em voz alta.

No ritmo das horas não ditas,
onde os olhares sabem mais do que confessam,
paira uma promessa de eternidade,
oculta, viva, imortal em seu próprio segredo,
escondida onde as palavras falham em alcançar.

Visual Studio

04/11/2024

Entre linhas de código dispersas,
há variáveis que o mundo desconhece,
funções escritas em silêncio,
loopings que não buscam saída,
e um fluxo que só o tempo compila.

No escuro do terminal piscante,
teclas sussurram em bytes contidos,
onde "if" e "else" traduzem mistérios,
e arrays guardam valores indecifráveis,
como segredos em uma pilha oculta.

É um processo sem debug possível,
um algoritmo que foge ao controle,
onde dados flutuam, incertos,
em busca de um endereço fixo
que nunca encontra seu ponteiro.

No final, há um "return" para o indefinido,
um "try" persistente, jamais concluído.
E em cada fragmento de código alheio,
algo nos conecta, invisível,
como uma variável global, entrelaçada ao tempo.

Lorem Ipsum

04/11/2024

Entre pixels que dançam e se encontram,
formas ganham vida na vastidão da tela,
onde a cada instante capturado
parece nascer um universo à parte,
um reflexo íntimo em um mar de luz.

Teu rosto é como uma aurora digital,
um enigma desenhado em fragmentos,
um mosaico de sombras e brilhos
que se alterna em silêncio e magia,
uma beleza que transcende o imediato.

Há, em cada gesto, um ritmo oculto,
um jogo sutil de filtros e ângulos,
que sussurra segredos ao olhar atento,
como quem revela, sem nunca mostrar,
as cores secretas que o mundo ignora.

E, quando falas, o tempo hesita,
pois nas tuas palavras algo vibra e se expande,
como ondas que ultrapassam a tela
para tocar, no além, algo mais profundo,
um eco que desafia o espaço e o som.

Cada instante teu é uma narrativa,
uma história sem pressa, sem roteiro,
onde o comum ganha nova moldura
e as horas se perdem, esquecidas,
no campo de visão onde reinas sozinha.

Em uma linha fina entre o real e o sonhado,
teu semblante é um espelho para o desejo,
uma janela sem bordas, sem limites,
em que a rotina dissolve seu peso
e a vida encontra uma cor esquecida.

A cada passo que eternizas,
há um brilho que guia e seduz,
feito para aqueles que sabem ver além
das cores e dos números da tela,
que entendem que o efêmero é eterno.

Guardo esse reflexo na sombra dos dias,
sabendo que entre os fragmentos
há uma linha invisível, sutil e perene,
que encontra seu destino em ti,
em cada detalhe velado e perfeito.

Shedu

04/11/2024

Ah, Shedu, criatura infernal,
maldito seja teu casco pesado,
que avança na mesa e no manual,
trazendo caos ao meu plano traçado.

Com tua resistência sem fim,
imunidade a veneno e controle mental,
fazes do combate um embuste ruim,
transformas a luta em um fardo fatal.

Teu casco sagrado e inquebrantável,
um pesadelo para o dano normal,
torna a batalha interminável,
um combate travado em ritmo letal.

Oh, Shedu, besta de magias profanas,
invocador de dores, guardião de vexame,
que ao rolar um ataque nos traz desenganos,
somente o ódio pode clamar teu nome.

E quando te vejo em uma nova sessão,
sei que não haverá vitória limpa,
pois no rastro do teu poder e maldição
resta apenas frustração que ninguém redima.

Shedu maldito, símbolo de dor,
sinto a ira crescer enquanto te enfrento,
meu dado estala, meu dano é menor,
e na minha paciência já não há sustento.

Maldito sejas, ser indecifrável,
que no jogo te impões como sombra irreal;
por ti renuncio o combate honrável
e te deixo no livro, como lenda abismal.

Voz do silencio

04/11/2024

Tua voz me traz calmaria,
Um sopro doce de felicidade.
Cada aviso, um rastro de alegria,
Um sorriso em minha realidade.

Teus sorrisos me levam aos céus,
Um presente que a vida me deu.
Te conquistar, bênção dos céus,
Um sonho que Deus escreveu.

Teu olhar, um tempo que para,
Me deixa sem ar, sem chão.
E tua ausência, ferida rara,
Me envolve na escuridão.